sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008


Podemos ser como um jardim

Por mais simples que um homem seja, ele consegue perceber a importância que as árvores e as plantas tem em sua vida, pois é deles que vem uma boa parta de sua alimentação ou de seus animais que vão gerar alimento para seu proveito.
É bem interessante observarmos que Deus, pensou em tudo antes de criar o homem para que este pudesse desfrutar de um sistema natural que suprisse as necessidades humanas e para isso criou um jardim, o Jardim do Éden. Quando atentamos para o Jardim do Éden, percebemos a grandiosidade, a criatividade e a importância de tudo aquilo que Deus criou para o homem.

Génesis 2:8 “E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado .“

Podemos Citar também que a primeira aliança que Deus fez com o homem foi feita nesse período, a Aliança Edêmica, onde o homem é colocado em ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples de amor, temor e amizade, sendo advertido das conseqüências da desobediência.

Gênesis 2:15 “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.“
Gênesis 2:16 “E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente.”

Os jardins hebreus eram compostos principalmente de árvores de fruto, de sombra, de plantas e ervas aromáticas.

Eclesiástes 2:5 “Fiz jardins e pomares para mim e nestes plantei árvores frutíferas de toda espécie.”

Os jardins para os hebreus têm muita importância, pois vivem em um local árido, e além de gerar alimentos, as plantas e árvores deixam o clima mais ameno, devido a isso e por sua beleza os palácios também possuíam seus jardins.
Citamos aqui algumas referências bíblicas de jardins nos palácios:

II Reis 25:4 “então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros perto do jardim do rei, a despeito de os caldeus se acharem contra a cidade em redor; o rei fugiu pelo caminho da Campina,”

Neemias 3:15 A Porta da Fonte, reparou-a Salum, filho de Col-Hozé, maioral do distrito de Mispa; ele a edificou, e a cobriu, e lhe assentou as portas com seus ferrolhos e trancas, e ainda o muro do açude de Selá, junto ao jardim do rei, até aos degraus que descem da Cidade de Davi.

Jeremias 39:4 “Tendo-os visto Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram e, de noite, saíram da cidade, pelo caminho do jardim do rei, pela porta que está entre os dois muros; Zedequias saiu pelo caminho da campina.”

Quando pensamos na palavra jardim, somos remetidos a imaginar um lugar de beleza, paz e tranqüilidade e podemos ter uma idéia do motivo pelo qual Jesus procurou o Jardim no Getsêmani para orar e ficar a sós com o Pai nos últimos momentos e sua vida.

Mateus 26:36 “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar;”

João 18:1 “Tendo Jesus dito estas palavras, saiu juntamente com seus discípulos para o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um jardim; e aí entrou com eles.”

Se refletirmos, nós que servimos a Deus, deveríamos ser mais parecidos com um jardim.
Deveríamos:

Ø Produzir fruto para a edificação do Corpo de Cristo e honrar o nome de Jesus.
Gálatas 5:22 “Mas o fruto do espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,

Mateus 7:20 “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.”

Ø Existir para servir aos propósitos do Rei. Como os Jardins serviam os reis e como Davi que era rei aqui na terra, mas serviu aos propósitos de Deus.

Atos 13:36 “Porque, na verdade, tendo Davi servido à sua própria geração, conforme o desígnio de Deus, adormeceu, foi para junto de seus pais e viu corrupção.”

Ø Ser como um jardim agradável, que atraia outras pessoas através da paz e tranqüilidade, mesmo em meio das tribulações. Como o Jardim do Getsêmani atraiu Jesus.

Isaías 58:11 “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam.”